Adolfo Lona na SBAV-Rio

Essa semana tivemos a grata oportunidade de apreciar os espumantes produzidos de forma artesanal pelo argentino radicado no Brasil Adolfo Lona. Em Garibaldi/RS, sua vinícola produz "ótimas experiências" que não devem nada aos produzidos pelas "gigantes" do Vale dos Vinhedos na Serra Gaúcha.
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Em mais um evento organizado pela SBAV-Rio no recém inaugurado Champanhota em Botafogo (interessante casa especializada em vinhos), fomos contemplados com excelente palestra sobre os métodos de produção e uma verdadeira aula de como servir um espumante. Com muito conhecimento acumulado em mais de trinta anos como Diretor Técnico da multinacional Bacardi; esbanjando simpatia e paixão pelo que faz, o Sr. Lona nos mostrou cinco dos seus vinhos, com destaque para o Orus Pas Dosé (sem adição de licor de expedição) com produção limitada em 600 garrafas/ano.
Vamos a eles...

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BRUT ADOLFO LONA método charmat
70% chardonnay e 30% pinot noir.
Graduação alcoólica: 12,2%
Total ciclo de produção: 180 dias
Total de açúcar: 8g/L
Temperatura de serviço: 6 graus
Um produto fresco, frutado, jovem e com acidez mais presente; ideal para happy hours acompanhando aperitivos, entradas, peixes e carnes brancas.
Preço: R$39,00


BRUT ROSÉ ADOLFO LONA método charmat
60% pinot noire e 40% chardonnay
Graduação alcoólica: 12,3%
Total ciclo de produção: 180 dias
Total de açúcar: 8g/L
Temperatura de serviço: 6 graus
Cor salmão/casca de cebola. Seus aromas e sabores são mais marcantes por conta da maior quantidade da pinot noire na assemblage. Bem frutado, acompanha bem entradas frias, peixes e carnes.
Preço: R$39,00


BRUT ADOLFO LONA método champenoise
50% pinot noire e 50% chardonnay
Graduação alcoólica: 12%
Total ciclo de produção: 18 meses
Total de açúcar: 6g/L
Temperatura de serviço: 5 graus
Menor acidez que os anteriores com bom equilíbrio. Cor dourada pálida. Aromas intensos e persistentes (maçã e abacaxi). Acompanha pratos frios e quentes, peixes e carnes brancas.
Preço: R$54,00


NATURE ADOLFO LONA método champenoise
Pinot noire, chardonnay e uma pequena quantidade de merlot
Graduação alcoólica: 12%
Total ciclo de produção: 18 meses
Total de açúcar: ZERO
Temperatura de serviço: 5 graus
Cor pálida de perlage (borbulhas de gás carbônico) intenso. Aromas refinados com presença de tostado lembrando fumo (charuto), efeito da passagem do chardonnay em barrica. Acompanha pratos frios e quentes, peixes e carnes brancas.
Preço: R$61,00


ORUS PAS DOSÉ método champenoise
51% Pinot noire, 42% chardonnay e 7% de merlot
Graduação alcoólica: 12,4%
Total ciclo de produção: 24 meses
Total de açúcar: ZERO
Temperatura de serviço: 5 graus
Cor rosada laranja clara lembrando casca de cebola. Aroma intenso e complexo. Gosto longo, potente e marcante.
Uma beleza! Vale garimpar porque a produção é limitadíssima! 600 garrafas/ano. 
Preço: R$72,00

Bons brindes!



Mr. Mondavi em Petrópolis

Robert Mondavi é uma verdadeira lenda para os americanos. Sem querer ser exagerado, ele foi o responsável pelo ótimo status atual que os vinhos finos californianos gozam no Mundo. Suas melhorias técnicas aliadas a ousadas estratégias de marketing trouxeram reconhecimento mundial para os vinhos de Napa Valley.
Em 1966 ele fundou a "Robert Mondavi Winery", que se tornou uma das mais importantes vinícolas no Novo Mundo, produzindo desde então, vinhos que rivalizam com os melhores europeus. Ok que ele também contribuiu com a moda do aumento do teor alcoólico e a "carga de frutas" nos engarrafados de Baco, mas é isso que o americano médio gosta (e a maioria dos brasileiros também).
Lamentavelmente, como todo o vinho da Terra de Obama, os produzidos pela Mondavi chegam aqui em quantidades pequenas e com preços bem altos.
Eu e a Eliane abrimos um pouco mais a carteira e pagamos R$90,00 (nos EUA ele é encontrado por uns U$12.00) por um Robert Mondavi Private Selection Cabernet Sauvignon 2010 no belíssimo e ótimo Restaurante Imperatriz Leopoldina (anexo do Hotel Solar do Império em Petrópolis).
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Apesar desse varietal (88% de cabernet sauvignon, 5% de syrah, 3% de merlot, 2% petit verdot, 1% malbec e 1% cabernet franc) ser um vinho "de combate" da vinícola (mais simples e de hierarquia mais baixa do portfólio), ele estava em boa forma e valeu cada gota.
Cor vermelha púrpura. No nariz percebemos frutas escuras e vermelhas (ameixa, framboesa e cereja). Na boca estava bem redondo e suave, com uma acidez não tão marcante.
Caiu muito bem com o meu prato de bacalhau e... Pasmem! Com o polvo da Eliane também...

Bons Brindes!

Ibéricos Crianza 2009

Boa dica na carta de vinhos do Restaurante Ráscal (Casa Shopping-Barra) para acompanhar uma massa com molho vermelho ou mesmo uma pizza.
Trata-se do tinto espanhol Ibéricos Crianza 2009.
 


Esse representante da Região de Rioja é produzido pela Família Miguel Torres com 100% de tempranillo, passando 12 meses em barricas de carvalho. É sempre bom lembrar que em Rioja os vinhos são classificados de acordo com a qualidade das uvas e tempo de amadurecimento. A denominação crianza representa a base inicial de hierarquia e precisa de pelo menos 2 anos de amadurecimento, sendo que 1 ano em barril de carvalho.
As outras denominações são: Reserva (3 anos de amadurecimento, sendo que pelo menos 1 em barril) e o Gran Reserva (2 anos em barril e 3 na garrafa).
Nesse Ibéricos 2009, eu e minha mulher percebemos aromas de especiarias, cereja e baunilha; e na boca equlibrado e suave. Um vinho bem fácil de se beber como todo o crianza e com um preço que eu considero razoável (R$70,00 no cardápio da casa).
Bons brindes !