Em um passado longínquo, civilizações antigas (gregas, romanas,
arábicas, egípcias e outras menos votadas), utilizaram o vinho como remédio
para diferentes males. Não faz muito tempo -para aqueles acima dos 40 anos - nossos
pais lançavam mão do famoso “Vinho Reconstituinte Silva Araújo” para aumentar o
“apetite e fortalecer os músculos” dos seus pimpolhos. Se esse líquido era usado
de forma medicinal por povos avançados da época, alguma coisa de científico
tinha que estar por trás disso. Nos últimos anos, centenas de trabalhos
científicos tem inundado os veículos de comunicação e as redes sociais,
afirmando que o consumo de vinho de forma regular e moderada, previne uma série
de doenças, principalmente relacionadas às doenças cardiovasculares. Lógico que
alguns desses estudos não possuem um fundamento científico sólido e são
publicados por Instituições de pouca credibilidade; mas de qualquer forma, para
nós amantes da bebida de Baco, tudo que é publicado a favor é um estímulo ao
brinde.
A premissa da ação cardioprotetora do vinho
(principalmente o tinto) se baseia na presença de polifenóis (flavonóides, taninos,
catecinas, resveratrol, etc). Os polifenóis são substâncias naturais encontradas em plantas. Muitas destas substâncias são classificadas como antioxidantes naturais e possuem propriedades terapêuticas, estando presentes em alimentos e plantas medicinais.
Para reforçar esse conceito temos o "paradoxo francês", pois sabemos que nossos irmãos latinos lá da Europa bebem muito vinho; e a despeito de comerem muito pão, manteiga e queijos gordurosos, figuram nas estatísticas como a população com menor incidência de doenças cardiovasculares.
Para reforçar esse conceito temos o "paradoxo francês", pois sabemos que nossos irmãos latinos lá da Europa bebem muito vinho; e a despeito de comerem muito pão, manteiga e queijos gordurosos, figuram nas estatísticas como a população com menor incidência de doenças cardiovasculares.
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